O que é ética?

A prática e a teoria nem sempre conseguem andar juntas, entretanto, qualquer que seja a área no que tange a ética essa premissa deveria obrigatoriamente ser exceção. Os parâmetros que determinam a convivência em um ambiente de trabalho é o respeito mútuo. Afinal se partirmos desse princípio, vários conflitos poderão ser evitados. O lema das empresas adaptado do dito popular deveria ser “não faça ao seu colega de trabalho, o que não gostaria que fizesse para você.”

       Assédio moral de acordo com Barreto (2009) é caracterizado da seguinte forma:

Conjunto de procedimentos – comportamentos e atitudes que ameaçam – desqualificam e constrangem o outro de forma repetitiva e sistemática;
Todo incidente em que o trabalhador seja insultado – ameaçado ou agredido por outra pessoa (colega ou chefe) no desempenho de seu trabalho;
Forçar a saída ou submetê-lo;
Elementos do assédio: temporalidade – intencionalidade –direcionalidade – repetitividade e habitualidade – limites geográficos – degradação deliberada das condições de trabalho.

     Apesar de toda evolução humana e do conhecimento disseminado, infelizmente, ainda é possível e comum encontrar casos de assédio moral em empresas públicas e privadas, onde o mesmo é “encarado” como parte do pacote de deveres atrelado ao cargo ocupado, independente do grau de hierarquia ou atividade.
      O medo de não serem ouvidos, ou pior, de serem desmoralizados e desacreditados, sendo responsabilizados pelo quadro apresentado, calam as dificuldades em desempenhar suas atividades sob a pressão de uma pessoa despreparada. O resultado consiste no prejuízo para e empresa, como queda na produtividade, concentração, além de desmotivação.
      A compreensão do quão danoso consiste manter profissionais que não tem postura, nos faz refletir a importância de um constante acompanhamento não só no que se refere a produtividade, mas também no grau de satisfação apresentada pela equipe diante dos métodos de trabalho e tratamento empregados.
     No momento em que as diferenças ideológicas e de postura, são capazes de interferir no julgamento e comportamento dos gestores, é a hora de rever os conceitos aplicados como parâmetros e tomar as medidas necessárias para solucionar esse tipo de situação. Ética de acordo Segundo Soares (200-?):

Normas: São padrões ou regras de conduta nos quais os membros da organização se enquadram. A norma é um padrão que as pessoas obedecem sem levar em conta o lado bem ou mau. As normas podem ser explícitas e as pessoas a elas se adéquam conscientemente. Ex.: manuais, estatutos, regulamentos, etc. 

     Portanto, respeitar o outro não é só uma questão de educação moral, mas além de uma obrigação indispensável para quem pretende permanecer no mercado. O responsável pela gestão pode alegar acertadamente que independente da atividade o funcionário tem que ter sempre como base o controle do cumprimento das suas funções, então, caso alguém não esteja trabalhando bem, pode ser advertido e, com um acompanhamento, ir melhorando seu nível de desempenho, existindo posteriormente a possibilidade de um aperfeiçoamento ou mudança na função. Porém cabe ressaltar que “diminuir” ou humilhar, desconsiderando o potencial ou capacidade do funcionário é ultrapassar os limites do aceitável, independente de qual posição ocupar na empresa.

“Lembre-se sempre dos 3-R: ‘Respeito por si’, ‘Respeito pelos outros’ e ‘Responsabilidade pelos seus atos’.” (Dirk Wolter)